Transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). É um transtorno mental como qualquer outro com uma causa predominante genética, apesar de que alguns fatores ambientais como, por exemplo, a mãe ter fumado durante a gestação aumentam a chance de o transtorno se manifestar, existe aquilo que a gente chama de uma diferença de gênero no transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou seja, os homens na grande maioria vão manifestar mais o tipo predominantemente hiperativo enquanto, que as mulheres na sua maioria vão apresentar mais o tipo predominante desatento perceba que essa diferença de gênero tem uma implicação muito importante no contexto escolar que é aonde quase sempre se nota as diferenças entre as crianças, por exemplo, numa sala de trinta alunos aqueles indivíduos com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) predominante hiperativos que quase sempre são meninos vão incomodar mais os colegas de sala de aula e a professora, consequentemente serão mais rapidamente identificados enviados para uma avaliação e se for confirmado o transtorno trata-los adequadamente, já aquele transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) predominante desatento que quase sempre acomete as meninas vai passar despercebido em sala de aula porque não vai incomodar.
Transtorno de Déficit
No entanto essa criança vai sofrer as consequências disso principalmente através de notas baixas, porque não consegue prestar atenção, não consegue memorizar aquilo que foi esboçado em sala de aula, não consegue expressar aquilo durante uma prova, por isso que é importante analisar cuidadosamente as pessoas e diante das suspeita de que ela esteja manifestando esses sinais sintomas; hiperatividade, impulsividade e desatenção, busque ou oriente a pessoa a buscar um tratamento adequado, lembrando que diferentemente do que se pensava antes o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) não é uma doença exclusiva de crianças, em aproximadamente setenta por cento(70%) dos casos o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) se arrasta para vida adulta, isso significa que o transtorno de deficit de atenção e hiperatividade em adultos é mais comum do que se pensava anos atrás. Agora eu quero falar do que não é transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) não é um jeito de ser, não é um traço de personalidade, não é uma expressão natural da espontaneidade infantil, não é falta de limite e muito menos uma coisa boa.
TDAH – É um Transtorno Mental
Além disso a culpa não é da falta de educação dada pelos pais, não é do sistema escolar, não é do mundo globalizado que exige cada vez mais que nós sejamos multifuncionais, muito menos do próprio paciente, aliás é necessário que a gente diminua essa visão moralista que analisamos os transtornos mentais, no sentido de buscar algo ou alguém para culpar pela manifestação daquele problema, esse tipo de visão além de não ajudar atrapalha, porque enquanto você fica tentando buscar um culpado para o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) está deixando de buscar o tratamento. Agora quero comentar um pouco sobre o diagnóstico, como que é feito o diagnóstico do TDAH. Este diagnóstico ele é eminentemente clínico ou seja já existem questionários já validados por estudos científicos que geram resultados capaz de informar ao profissional se aquele paciente tem ou não tem o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), sem a necessidade de fazer exames complementares que geralmente são caros, além disso é importante deixar claro que o diagnóstico é dimensional, preste bastante atenção nesse aspecto.
Muitos dos críticos parecem desconhecer como o próprio diagnóstico é feito, por exemplo, todos nós podemos ser um pouco desatentos, impulsivos, hiperativos em determinados contextos, porem conseguimos com alguma facilidade controlar isso com o objetivo de nos adaptarmos a situação e funcionarmos adequadamente, os pacientes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) não conseguem e sofrem em decorrência disso, esta é a questão, a dimensão dos sintomas deles é significativamente maior do que a dimensão dos mesmos sintomas manifestos na população saudável e, por isso eles precisam ser diagnosticados corretamente para receber o tratamento adequado, afinal esses indivíduos vão apresentar muitos prejuízos no seu cotidiano, desde a dificuldade para aprender; porque você não consegue prestar atenção, você não memoriza, logo não aprende, até o maior envolvimento em situações de risco, alguns pais duvidam do diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) dos seus filhos, porque dizem que quando eles estão jogando vídeo game parecem que não tem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), porque sustentam a atenção deles no jogo do início ao fim.
Bom vamos intender esta questão um pouco melhor, a bilionária indústria de games investe maciçamente para que seus jogos sejam extremamente prazerosos e ao realizar uma atividade extremamente prazerosa é claro que a gente consegue manter por mais tempo a nossa atenção e até controlar a nossa hiperatividade, por isso que não podemos tomar o vídeo game como um parâmetro de comparação, afinal a nossa vida não é feita apenas de momentos extraordinariamente prazerosos, há coisas que não são necessariamente super estimulantes e que ainda sim precisam ser feitas, indivíduos normais conseguem fazer, pacientes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) não. Antes de concluir esse tópico acho que um outro ponto vale ser destacado; diagnóstico não é rotulo, diagnóstico é o alicerce para o tratamento, você diagnóstica alguém com qualquer doença com o objetivo de poder oferecer a aquela pessoa um tratamento adequado e comprovadamente eficaz para amenizar aquele problema específico, sem diagnóstico preciso não há tratamento preciso. Agora eu quero falar do tema mais polêmico o tratamento. O tratamento para o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) apesar de fundamental vem sendo algo de constantes teorias conspiratórias e declarações super equivocadas, principalmente no que diz respeito ao uso do metilfenidato que é comercializado principalmente com o nome de Ritalina, lembra que eu comentei sobre como é ruim ver os transtornos mentais numa ótica moralista? Pois então, a ideia que o metilfenidato seja ruim deriva da visão de um grupo ideologicamente organizado para pensar dessa forma e, que não satisfeito em apenas pensar assim insiste em divulgar essa visão torpe para população através das mais variadas mídias, porem contra fato não há argumentos.
A literatura cientifica está repleta de evidencias sérias demonstrando o efeito positivo da Ritalina para melhora clínica dos pacientes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em todos os aspectos e, ao contrário do que dizem os críticos há um solido corpo de evidencias demonstrando que, quando esses pacientes não recebe o tratamento adequado que envolve o uso do metilfenidato Ritalina acabam manifestando sérios problemas de comportamento, principalmente na adolescência idade adulta em consequência do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), entre esses problemas podemos citar: maior índice de gravidez desejadas e doenças sexualmente transmissíveis, maior índice de acidentes de carro, risco duas vezes maior de desenvolver dependência química, problemas com a lei, abandono do emprego e do estudo, maior índice de divórcios e assim vai. Porem a mono terapia que seria utilizando apenas um medicamento nunca é melhor do que a terapia combinada, já existem muitas investigações comprovando o efeito bastante positivo da terapia cognitiva comportamental e do treinamento de memória de trabalho em associação com metilfenidato para melhora clínica do paciente com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Isso significa que buscar o tratamento multiprofissional envolvendo médicos psiquiatras, psicólogos e até outros profissionais da saúde é a melhor estratégia. Para finalizar gostaria de propor a seguinte reflexão, triste a sina daquele que tem alguma doença que não pode tratar, porque ainda não existe um tratamento disponível, essa pessoa está infelizmente condenada a sofrer com todas as dificuldades decorrente daquele transtorno, com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ainda bem isso não acontece mais, afinal hoje em dia já existem formas seguras de garantir uma melhor qualidade de vida para esses pacientes, então valorize as pistas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e caso o identifique procure algum profissional da saúde para avaliar melhor a suspeita e se necessário conduzir o tratamento adequado para que você possa ter uma vida plena. Não deixe de avaliar o artigo, comente compartilhe nas redes sociais. Muito obrigado até o próximo artigo. Por: Dr. Thales Coutinho
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